Pinto telas que se fundem a emoção dos outros com damascos frescos apaixonados pelo indefinível. Redobra-se esse corpo que foi feito para funcionar como arma e argumenta-se um sentimento. Adormeço aconchegado pela mão de todas as doçuras, com o sol a aquecer-me a cara. Nessa areia escaldante estendo as minhas costas que impressionam um peso de se ser sem qualquer justificação. O livro de instruções deste perfil que acabo por explorar ficou esquecido entre o caos e a ordem. Encontrei uma página ou duas que ajudam a perceber a função do desejo e do prazer. Por mim vi que funciona usar a lógica e a razão para resolver todos os problemas alheios. Que o mundo se inunde de cores, a política inche o peito de boas intenções, as pessoas se amem com sinceridade, os filhos se criem sem violência, a guerra passe a ser uma coisa do passado e artes o nosso presente. Que a pintura se cruze com a ciência e esta coma sua mãe e amiga da Sofia. Na forma de desejo carnal aceito. Desejo. Que a economia deixe o seu sentido de lucro para o bem do mundo. Comam-se as maiores iguarias num nirvana de prazer e... criatividade...
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