1.14.2005

Crap from the past - Novembro 2002

Doem-me as ideias
De pensar nelas
Beija-me a morte enamorada
Com tanta sedução
Arde-me o coração
Por amar o impossível
Estou cansado
De tentar e falhar

Num formato desajeitado
Escrevo o que não digo
Aspiro a uma liberdade
Sonho com a incerteza
De não saber e de escolher

Imagino a morte dos outros
E não percebo...
O que é que se chora?
Chora-se sempre.
Desejo ser eu o primeiro
E asseguro-me que a coragem
Mãe da força suicida
Está no interior deste peito triste

O que mais me faz chorar...
Amar uma rapariga
Estar com ela todos os dias
E saber que já não passo de terra
De uma memória distante
De uma mulher casada e feliz.

Um dia vai ser assim
Um dia vou aprender a escrever estes poemas para que não sejam uma merda absoluta.

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