1.29.2006


Danço com a descoberta imprevisivel de que sou apenas uma vítima de uma memória perdida. Momentos que passaram e de que sinto falta. As esperanças são apenas sombras que recobrem o mundo como se fossem luzes. Se forem mesmo luzes são lasers que nos carbonizam à sua passagem. Porque as mulheres que não daçam são sempre as mais perigosas. São sempre a perdição. As que nos fazem dançar por dentro são sempre as vuluptuosas Bond Girls... E são as que realmente me formam e deformam como homem.
É tudo o que fica por acontecer que me fascina neste mundo. O potencial que não arde, a força de não move... E na certeza de que o ardor é já parte de mim, pergunto-me qual é a rapariga que toma o pequeno almoço a olhar para um adorno qualquer ou talvez um ser estranho que se perdeu por sítios muito pouco comuns. E na esperança de que a próxima Cat Woman não me rasgue a pele, espero pacientemente no único desfiladeiro onde me interessa caçar de embuscada... Já muito mais felino e mudado espero entre as rochas pela boca que diz sempre menos do que sente. Posted by Picasa

2 comments:

O Meu Outro Eu Está a Dançar said...

:D olá outra vez! e eu que pensava que sabias quem era eu! um dia disse-te o meu nome virtual!! obrigada pelos "diga-digas" no meu blog.. e ainda bem que gostaste de algumas das manifestações vindas directamente das minhas entranhas...! :) estive na índia 15 dias mas pelo norte (new dehli, rishikesh, onde estiveram os beatles na sua onda hare krishna, e em ramgah, acho q é assim que se escreve, numa casinha nas primeiras montanhas dos himalaias, e noutras terras com nomes difíceis mas não menos importantes) foi uma viagem difícil mas tão rica que não consigo torná-la credível aos olhos desinteressados de alguns...
um dia conto-te melhor, com fotografias para acreditares melhor.
o meu email é pilar_saldanha@hotmail.com
beijinhos e boa vida

Manel Furtado said...

Fico à espera dessas fotografias... para acreditar melhor! ;)