6.27.2005

Recomeçar Pharma...

Tenho andado por caminhos destrutivos e proibidos. Tenho andado alérgico a mim próprio. À essência de quem sou. Não aguento Portugal: amo isto demais. Tudo se desfaz quando toco. Tudo me passa por entre os dedos como a areia mais fina do mundo. Escorrego por interiores obscuros. Enfrento a minha moral. Enfrento dúvidas profundas sobre o que desejo ser. Nada ligado à ciência ou à arte que cada vez me apaixona mais e me cura de todas as minhas doenças. O que desejo ser corroi-se por entre grãos de areia num vazio que cria galerias interminaveis e microscópicas. Eu sou o vazio. Sou o espaço entre os grãos que se escapam da minha mão. As dúvidas serão sempre aglutinadas por uma só: Quem?
Quem é que estará comigo durante este tempo que me consome a vida?

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