Desvios: February 2007

2.20.2007

Quero gritar para o mundo que finalmente estou, sou e serei feliz. Quero abraçar as pessoas com as palavras de um rapaz que ama uma rapariga como nunca julgou possível. Todo o tempo que impacientemente esperei por ti afinal foi tão insignificante para poder sentir isto agora... Estou para lá da razão e até do sonho. As formas de sentir expandem-se para lá do imaginável. Não há palavras para descrever o que nos aconteceu. Encontrei o amor da minha vida. Há alguma coisa mais importante? Há alguma forma de o dizer de outra maneira que não seja injusta com o que senti? As perguntas transformaram-se todas em respostas que me vão levar a sítios que só me podem fazer bem. Tudo o que me fazia sofrer faz agora todo o sentido. Tudo o que vivi antes foi simplesmente necessário para ser hoje o felizardo que encontrou a Marta Dinis e que a pode amar profunda e verdadeiramente... " tudo o que sucede, sucede necessariamente".

Nunca vivi nada parecido. Nunca senti nada que sequer se aproxime desta força tremenda que está comigo, que está em ti e entre nós. Não há medo em lado nenhum. Encontramos planícies e prados nos céus cinzentos de Londres. Abraçamos as possibilidades infinitas como quem bebe um copo de água. Partilhamos vinho e pão (com um delicioso queijo da serra). Só agora é que tudo começa a tomar forma e as essências a revelar as origens do que está para cá e para lá do ser. Beijos e beijinhos mais doces que o próprio mel e mais picantes que as misturas mais exóticas.

Subitamente o mundo mudou. Hoje sou do mundo e para o mundo o amor de uma Lisboa feita ao longo de séculos para amar a rapariga mais sonhada e mais real que já alguma vez existiu. Sou inteiro para ti e contigo. Assim com estas palavras escritas de Londres digo-te que não vou estar longe de ti nunca mais. Sempre que procurares um abraço lá estarei sempre para ti sem nunca deixar que te sintas só. Vamos abrir as janelas e deixar entrar a luz que nos toca com uma calma agitada e que nunca mais nos vai deixar. Amo-te.