6.21.2006


(Para ser lido de um fôlego com o mínimo de paragens para respirar – se possivel mais rápido que um rap)

Chegou o momento de começar a escrever
Arriscar-me até no que sou pior
Relembrar as pessoas dos poderes ocultos
De uma mente e de uma língua

Perdem-se sonhos e explicações
Não percebemos a trama do papel
Mas é preciso reciclar as dores do presente
Para que não morra tudo o que é dito

Diz-se tanta merda neste mundo e escreve-se tão pouco
É incrivel que não se revoltem multidões
Em vez disso reaparecem surtos de consciência
Quando a dor social já se tornou incomportavel

Mas reequilibram-se as coisas com novas experiências
Deixamos os radicalismos de uma adolescência
Os extremos baseados numa história recente
Numa imaturidade imensa de um dos países mais antigos

Recobrem-se feridas com lama e rebola-se na relva
Infectam coisas que nos repugnam e lutamos para mudar tudo
Quando subitamente percebemos qual é a receita para mutar
Genes e atitudes que nasceram antes de nós
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1 comment:

Anonymous said...

Very nice site! »